DESTINOS SOLTOS

Mãos que tocam o improvável
Na busca de um desejo
Gritos que ocultam um sussurro afável
Que revela o que eu almejo
Passos cegos se confundem
Numa estrada sem direção
Destinos soltos não se unem
Em caminhos na contramão
Quantos gestos perdidos
Neste labirinto de sutilezas
Quantos sonhos adormecidos
Neste mar de incertezas
Tempos não se encaixam
E desencontros acontecem
Corações não se acham
E os dias anoitecem.

(Alfredo Junior)

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