ALMA LIBERTA

Desapego-me dos medos
E me torno liberdade
Abro-me a segredos
E me faço verdade
Sou o senhor de mim
Nessa terra de ninguém
Sou o começo e o fim
De tudo o que me leva além
Sou o suor da terra
Que um dia eu pisei
A mão que desenterra
Os sonhos que cultivei
Quero as recompensas da vida
Que me é devida
O tempero da comida
E a porta da saída
Quero essa luz que irradia
E alimenta minh’alma
A paz que me alivia
E em silêncio me acalma
Quero a insanidade
Que nasce em meu coração
A outra metade
Que me faz são
Quero esse grito de alforria
Que me desperta para o mundo
De noite e de dia
E a cada segundo
Quero ir fundo
Nessa verdade
Que me faz tranquilidade
Em meio à tempestade.

(Alfredo Junior)

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