METAMORFOSE INCONSTANTE

Às vezes sou peixe
E em meus dúbios anseios
Mergulho ao fundo
Das turvas águas dos meus sentimentos
E eu me afogo
No encontro da incerteza
Da uma nova visão
De mim mesmo
Às vezes sou pássaro
E em meus nebulosos devaneios
Me ergo em voo
Rumo à distante estrela da minha imaginação
E eu me elevo
Na sublime esperança
De um novo encontro
Comigo mesmo
E enquanto isso
Eu me torno metamorfose
Na singular inconstância
Que se oculta
Dentro de mim.

(Alfredo Junior)

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